Certamente em algum momento você se deparou com as palavras sobrepeso e obesidade, não é mesmo? Muitas pessoas acreditam que os termos são sinônimos, representando o excesso de peso e gordura no corpo.
Na realidade, essas palavras são usadas para indicar que uma pessoa está acima do peso correto, entretanto, sobrepeso e obesidade são suas condições distintas, que apresentam diferentes graus de acúmulo de gordura no corpo.
As duas fazem parte de uma tabela, apresentada pela Organização Mundial de Saúde, com o objetivo de medir o índice de massa corporal, abreviado por IMC. Esse valor é usado para o controle de peso e acompanhamento nutricional de uma pessoa.
Para explicar as diferenças entre a obesidade e o sobrepeso, é fundamental falar sobre o índice de massa corporal, uma técnica usada para determinar o peso e também os níveis de acúmulo de gordura corporal de uma pessoa, comparados com sua altura.
Trata-se de uma metodologia padrão, apresentada pela Organização Mundial de Saúde para realizar o acompanhamento da saúde nutricional de toda a população. Dentro desse índice, estão classificadas as condições de obesidade e sobrepeso.
Calcular o IMC de uma pessoa é muito fácil! Basta dividir o peso pela sua altura ao quadrado. Essa é uma maneira de individualizar a conta, uma vez que somente o peso não é capaz de indicar se um indivíduo possui ou não acúmulo de gordura no corpo.
Quando uma pessoa apresenta IMC abaixo de 18,5, possui baixo peso; Entre 18,5 e 24,5, peso normal; Entre 25 e 29,9, sobrepeso; Entre 30 e 34,9, obesidade de classe I; Entre 35 e 39,9, obesidade de classe II; Já quem está acima de 40 possui obesidade classe III, ou mórbida.
De acordo com a tabela apresentada pela Organização Mundial de Saúde, uma pessoa apresenta sobrepeso quando seu IMC está entre 25 e 29,9. Dessa forma, é possível avaliar que a pessoa está acima de um peso saudável para manter uma qualidade de vida.
Já na obesidade, a pessoa possui um acúmulo de gordura corporal muito além do que é considerado saudável. Além disso, é classificada em 3 graus crescentes, dessa forma, quanto maior o IMC, mais grave é o grau de obesidade.
A obesidade possui diversas causas, podendo ter também influências genéticas, mesmo não sendo hereditária. As condições ambientais, sociais e psicológicas também podem influenciar seu surgimento.
Infelizmente, a obesidade possui ligação direta com algumas doenças crônicas, capazes de afetar na qualidade e expectativa de vida dos pacientes. Exemplos são a hipertensão, diabetes e problemas respiratórios. Além disso, quando a gordura é localizada na região abdominal, os riscos do desenvolvimento de doenças cardíacas e colesterol aumentado são maiores.
Quando uma pessoa possui quilos em excesso, seja caracterizado como sobrepeso ou obesidade, é fundamental que busque ajuda de um médico para eliminá-los, visando o bem de sua própria saúde.
O tratamento de ambas condições pode ser feito por meio do acompanhamento de um médico, que realizará uma reeducação alimentar, levando em consideração as necessidades do paciente. A prática de atividades físicas também deve fazer parte desse recurso terapêutico.
Pacientes com obesidade em níveis mais graves, como a mórbida, podem considerar outras opções de tratamento, como a cirurgia bariátrica, para ajudar na solução dessa questão.
De qualquer forma, é fundamental buscar ajuda de um médico, que orientará o paciente sobre as melhores formas de tratar a obesidade ou sobrepeso.